Diversos indicadores são essenciais para ajudar investidores em estratégias de diversificação e tomadas de decisão, mas quais levar em consideração? A resposta é simples: depende. Sejam investimentos em renda fixa ou variável, ações ou imóveis, cada tipo de ativo tem um índice mais adequado à sua realidade, que reflete com (alguma) precisão o cenário naquele momento.
Índice
Introdução
Além de índices de mercados de ações como Dow Jones e IBOVESPA, que fazem parte do repertório comum há muito tempo e são, constantemente, foco de notícias, diversos outros índices fazem parte do repertório comum de investidores, assessores e analistas em mercados mundo afora.
É sempre bom saber para onde olhar quando tiver alguma dúvida então, para entender mais sobre os principais indicadores do mercado financeiro, confira a seleção que preparamos para você.
Indicadores
- IPCA – Definido pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo mede a variação de preços em produtos e serviços vendidos ao consumidor final brasileiro, sendo considerado o índice oficial da inflação no país;
- IGP – O Índice Geral de Preços, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, registra a inflação dos preços a partir de três outros índices: o IPA (ìndice de Preços ao Produtor Amplo), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção);
- IPC-Fipe – O Índice de Preços ao Consumidor da FIPE mede a inflação no município de São Paulo, considerando a variação de preços e serviços definidos por uma Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Itens como saúde, educação, transporte, vestuário, alimentação e habitação são utilizados para refletir o custo de vida de famílias com renda mensal de até 10 salários mínimos;
- IMA – O Índice de Mercado ANBIMA é um conjunto de índices calculados com base na carteira de títulos públicos federais disponíveis no mercado;
- IBrX – Também conhecido como Índice Brasil, tem como objetivo indicar a média de desempenho das cotações dos ativos com maior atratividade para negociação, além de alta representatividade no mercado de ações brasileiro. Com uma composição de carteira mais diversificada que o IBOVESPA, é menos dependente de um pequeno grupo de ativos e conta com uma ponderação calculada a partir do valor dos ativos que não pertencem aos controladores (free-float);
- IBrX-100 – Resultado de uma carteira teórica de ativos que é reformulada a cada 4 meses, trata-se de um indicador do desempenho médio dos 100 ativos mais representativos e atualmente negociados no mercado de ações no Brasil;
- IMOB – O Índice Imobiliário é um índice setorial de ações que serve como indicador para refletir o comportamento médio de uma carteira com os ativos imobiliários mais negociados, e de maior representatividade, em diversos setores da atividade imobiliária, tanto na exploração de imóveis quanto na construção civil;
- IFIX – Criado em 2012 para refletir o desempenho médio de cotações de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), o IFIX é uma carteira de ativos teórica (assim como o índice IBOVESPA e tantos outros) formado a partir de cotas de fundos negociados na B3.
- PIB – Soma do valor monetário de toda a produção interna de bens e serviços finais em determinada região, ao longo de determinado período.
Taxas
- DI – Definida pela B3, a Taxa de Depósitos Interbancários é calculada com base na média ponderada de juros utilizados em operações de empréstimos, com prazo de um dia, realizadas entre instituições financeiras.
- TR – Calculada diariamente pelo Banco Central, a famosa Taxa Referencial é uma taxa de juros de referência, utilizada no cálculo de rendimento e operações, tais como cadernetas de poupança, saldo das contas do FGTS, financiamentos imobiliários e títulos de capitalização. Costuma sofrer influência direta da taxa Selic e pode representar um eventual impacto negativo em parte da rentabilidade de determinados ativos financeiros;
- Taxa Selic – Taxa básica de juros no Brasil definida em reuniões regulares do COPOM, é utilizada para ajudar a alcançar as metas da inflação estabelecidas pelo Banco Central. Serve de referência para taxas de juros de financiamentos e cálculo de remuneração de investimentos corrigidos por ela, ajudando a prever consequências como alta nos juros de cartões de crédito e empréstimos;
Não importa qual é o seu perfil de investidor ou suas preferências por tipos de ativos nos quais investir, há sempre um indicador certo para cada ativo em sua carteira. Seja como medida de proteção, fonte de informação ou motivo de decisão, convém ficar sempre por dentro e não se confundir com a sopa de letrinhas.
É muito importante entender o funcionamento destes e outros índices para não se perder na hora de investir. E você, quer saber como a situação atual desses indicadores pode afetar seus investimentos? Já opera ou tem interesse em operar no mercado financeiro com tranquilidade, em investimentos compostos de acordo com seus sonhos e objetivos?
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